A acelerar a passos largos para a electromobilidade total segundo o plano Renaulution do grupo Renault, a Alpine irá lançar sete "eléctricos" até 2030.
O anúncio foi feito esta segunda-feira por Luca de Meo, director executivo do grupo Renault, e Laurent Rossi, director executivo da Alpine, nas instalações da sua equipa de Fórmula 1 em Enstone, Reino Unido.
Na apresentação, a fabricante gaulesa avançou que conta obter mais de 8 mil milhões de euros de receitas em 2030, e atingir o break even já em 2026.
ADN desportivo
Já era sabido que a primeira entrada da Alpine no mundo eléctrico acontece já em 2024 com o A290 derivado do novo Renault 5.
Seguir-se-á um crossover de inspiração GT, com o crescimento da gama a ser reforçado com o sucessor do A110 mas agora alimentado a electrões.
Haverá ainda uma variante descapotável daquele modelo, para depois chegar um coupé desportivo de quatro lugares baptizado como A310.
Mais duas berlinas para os segmentos D e E completam a gama dos sete modelos que serão revelados até ao final desta década.
Esta estratégia insere-se no plano de expansão da insígnia gaulesa para mercados como a América do Norte e a Ásia, onde conta vender os seus modelos a partir de 2027.
Plataforma própria
Novidade mesmo é o protótipo A110 E-ternité ter servido de ensaio para desenvolver uma plataforma própria para suportar a nova gama eléctrica.
A Alpine Performance Platform permitirá desenvolver desportivos fiéis ao seu ADN, e tirar partido dos recursos internos da empresa para concretizar economias de escala.
Para além desta plataforma, a Alpine irá desenvolver tecnologias próprias numa segunda fase, estando já na calha um motor de combustão interna a hidrogénio.
O módulo de inteligência central Alpine Dynamic Module (ADM) será o coração da arquitectura electrónica, para melhorar a agilidade e desempenho dos seus desportivos.
Com o lançamento dos novos modelos, espera chegar aos 2 mil milhões de euros de receitas e atingir o break-even em 2026 na margem operacional.
As receitas da Alpine no ano passado aumentaram 33% face a 2021, com o A110 a estar no grupo dos cinco desportivos mais vendidos na Europa.
A carteira de encomendas total chega aos sete meses e prevê-se que as vendas ultrapassem as 4.200 unidades só este ano.
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